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segunda-feira, julho 25, 2005

O Mundo está Doido - 80 anos só de pantufas

Comentário>>>O mundo fica doido quando se trata de politica. Embora se mantenham as faculdades aos 80 anos, que garantias pode uma pessoa dar para ser a entidade máxima dum país. Não esqueremos nunca o que o senhor Dr.Mário Soares fez pelo país. A ele se deve muito, mas com franquesa!!!!
80 anos são 80 anos, a presidencia são 5. Desejamos todos que o senhor dure aos cento e.......... mas não como figura numero um do país aos 80. O senhor deve descansar
e ficar de pantufas em casa a ler, escrever e a amar a sua esposa e restantes familiares. BASTA Dr. não vá
nas parvoices dos seus "amigos" socialistas que só pretendem que caia no ridicolo porque eles não tem coragem de se candidatar.

Candidatura está a ser preparada há um mês
filipe santos costa
paulo baldaia
Mário Soares já decidiu vai ser candidato às eleições presidenciais de Janeiro e deverá anunciar a sua candidatura em Setembro, segundo o DN apurou junto da direcção do PS. De acordo com a mesma fonte, as pressões para que Soares aceitasse o desafio não são novas, mas os contactos com elementos da direcção socialista desenvolveram-se no último mês, tendo o ex-Presidente da República falado, entre outros membros do PS, com José Sócrates e com Jorge Coelho.
Ontem, Sócrates deu o passo que faltava, declarando ao Jornal de Notícias que, se o ex-chefe do Estado voltar a entrar na corrida presidencial, terá "um grande apoio no PS e no País". Na resposta, o fundador do PS não abriu o jogo, mas prometeu "reflectir e contactar sectores muito alargados da sociedade portuguesa". Um sinal claro de disponibilidade, como Soares não tinha dado até agora.
"Depois de escutar o sentimento e o pensar profundo dos portugueses, nos seus anseios, angústias e esperanças, estarei em condições de decidir", afirmou o ex-presidente da República numa nota enviada à agência Lusa. Para justificar esse processo de reflexão, que contraria as muitas promessas feitas por Soares no sentido de se retirar da vida político-partidária, o ex-chefe do Estado explica que a declaração do secretário-geral do PS ao JN "muda as circunstâncias e tem um peso inegável" na reflexão que tem vindo a fazer, "desde há alguns dias", "por vir de quem vem e pelo que representa em si mesma". Soares acrescenta, contudo, que uma aceitação "terá de ser tomada numa perspectiva nacional, destinada a unir os portugueses e a contribuir para lhes dar estabilidade, segurança e uma nova esperança quanto ao futuro". Sócrates, por seu lado, foi muito claro na forma como rompeu o silêncio sobre a corrida a Belém "[Soares] será obviamente um bom candidato e um bom Presidente da República". "A sua experiência e o seu prestígio poderiam ajudar muito a unir Portugal. Tenho a certeza que se ele estiver disponível terá um grande apoio no PS e no País." PS mobilizado. Ontem, a máquina do PS foi avisada de que Soares está de novo em jogo. Capoulas Santos, que foi director de campanha de Sócrates na disputa da liderança do PS, telefonou aos presidentes das distritais para os informar da candidatura de Soares e garantir que todos apoiavam a candidatura do fundador do PS, sem discursos desalinhados. Ao final da tarde, estava na Lusa o resultado da ronda de telefonemas fonte da direcção socialista informava que, das 21 federações do PS, 20 apoiam Soares (e só não são todas porque Alberto Souto, do PS/Aveiro, estava incontactável). Uma contabilidade que confirma os contactos feitos na véspera pelo DN, dando conta do forte apoio da máquina socialista ao "pai" do PS.
Lançados os dados, Jorge Coelho e Pedro Silva Pereira, dois pesos-pesados do PS, vieram dar gás à pré-candidatura de Soares.
Coelho assegurou à Lusa que "tudo se encaminha para que Mário Soares possa ser o candidato ideal para que o Presidente da República continue a ser da área política do PS". O coordenador da Comissão Permanente dos socialistas registou como "positiva" a disponibilidade manifestada na véspera por Manuel Alegre para ser ele o candidato, e mostrou-se seguro de que o poeta, "que sempre foi dos maiores apoiantes de Mário Soares, o vai apoiar".
Neste processo, o coordenador da Comissão Permanente do PS foi uma espécie de operacional do partido na ligação ao ex-chefe do Estado. Coelho, que sempre teve boas relações com Soares, aprofundou a sua ligação ao clã ao aceitar ajudar João Soares na candidatura autárquica em Sintra, surgindo como cabeça de lista à Assembleia Municipal. O DN sabe que, há uma semana, Soares e Coelho almoçaram juntos e as presidenciais foram o tema da conversa.
Silva Pereira, o braço-direito de Sócrates no Governo, garantiu à agência de notícias que "o PS não está divido" entre Soares e Alegre. E explicou enquanto o deputado recebeu o apoio de "apenas dois ou três nomes", o ex-presidente tem o apoio do líder do partido. "A declaração do secretário-geral está feita", rematou.
Alegre não comenta. Manuel Alegre vê o PS escolher Mário Soares apenas 24 horas depois de o poeta se ter disponibilizado para ser candidato. O DN contactou ontem o deputado socialista, mas este recusou responder a qualquer pergunta. Sabia das movimentações de Soares? Vai apoiá-lo? "Não comento. Pode fazer todas as perguntas que quiser, que eu sobre presidenciais não vou falar." Ao declarar a sua disponibilidade, Alegre assumiu publicamente uma expectativa que foi alimentada em conversas informais, mas que nunca chegou a vias de facto. A 18 de Junho, após o encerramento das jornadas parlamentares, Sócrates e Alegre abordaram o assunto, tendo o secretário-geral do PS remetido uma conversa a dois para depois do encerramento da Assembleia da República (o último dia de trabalhos antes das férias é na próxima quinta-feira). Com António Guterres e António Vitorino fora da disputa, e perante a abertura de Alegre, Sócrates chegou a admitir aos seus mais próximos a candidatura do deputado. Mas, ao mesmo tempo, encetou contactos com Mário Soares. Alegre só entraria em campo se Soares falhasse. Fonte da direcção socialista disse ao DN que "Alegre sabia destas movimentações, mas foi empurrado por alguém para avançar como avançou".Esquerda. Um colaborador próximo do antigo chefe do Estado garantiu ao DN que as pressões sobre Soares para que se candidatasse não vieram só da sua família socialista, mas também de "figuras destacadas" do PCP e do Bloco de Esquerda, mostrando--se convicto de que, na hora de votar, a esquerda terá só um concorrente. Mas comunistas e bloquistas mostram-se cautelosos.O PCP remeteu a sua posição para o comunicado da última reunião do Comité Central. Nesse documento, o partido afirma-se preocupado com a "aparente substimação, ou inexplicável resignação" do "PS e outros" perante o avanço de Cavaco Silva - o que, só por si, pode ser interpretado como um desejo de chegar a um entendimento à esquerda. Assim,o PCP promete apresentar um candidato próprio, mas reafirma "o objectivo de impedir que a direita se aposse" da Presidência da República, o que deixa margem para um apoio ao candidato da esquerda melhor colocado - no caso, Soares.Também o Bloco de Esquerda não coloca de parte a hipótese de apoiar Soares, ao optar por um comunicado em que anuncia que "só se pronuncia sobre candidaturas que tenham sido efectivamente apresentadas". No seu último congresso o BE tinha decidido apresentar um candidato próprio, mas o dirigente bloquista Miguel Portas admitiu que há agora "um contexto novo".
Candidatura está a ser preparada há um mês
Os amores e desamores de Soares por Sócrates
"Que não se iniba..."