Cavaco mais interventivo do que Sampaio

Comentário>>>Penso que vai ser mais interventivo que foi
Jorge Sampaio e que deve ser mesmo. Porém também julgo
que não vai haver guerras entre ele e Sócrates, a não ser que
Sócrates continue a ser o ditador que tem sido até aqui só porque teve maioria ; pois da mesma forma que para lá foi também pode sair. Peço que assim não aconteça mas que tenham juizo, o país está pelas costuras e as linhas partem-se com muita facilidade.


Cavaco mais interventivo do que Sampaio
Segundo um estudo da Eurosondagem, os portugueses acham que o Presidente eleito vai intervir nas áreas de competência do Governo
Para dois terços dos portugueses, Cavaco Silva vai intervir nas áreas de competência do Governo muito mais do que Jorge Sampaio. É o resultado de um estudo de opinião da Eurosondagem.

SIC

A Eurosondagem quis saber o que esperam os portugueses do relacionamento entre o primeiro-minsitro, José Sócrates, e Cavaco Silva, depois da posse do Presidente eleito. A esmagadora maioria (58,8 por cento) aposta numa cooperação empenhada, de parte a parte. Apenas 25,5 por cento dos inquiridos acham que a cooperação vai ser meramente institucional e com desconfiança e só 4,7 por cento acham que haverá desentendimentos frequentes. Onze por cento não sabem ou não respondem.
E irá Cavaco Silva intervir nas áreas de competência do Governo? Aqui não há dúvidas. Dois terços dos portugueses, 67,7 por cento, acham que será mais interventivo do que Jorge Sampaio. Apenas 15 por cento acham que será menos interventivo do que Jorge Sampaio.
Sobre Mário Soares, as opiniões divididem-se. Depois da derrota nas presidenciais, quarenta por cento entendem que está acabado politicamente mas, metade dos portugueses afirma que vai continuar a ser uma voz influente.
Sobre a derrota, a atitude do PS, de José Sócrates e a governação socialista pesam pouco. Praticamente 40 por cento acham que Mário Soares perdeu devido a um discurso demasiado agressivo e 32,9 devido à idade. A causa seguinte, mas muito longe, é a candidatura de Manuel Alegre, com 6,8 por cento.
Manuel Alegre merece uma atenção particular deste estudo opinião segundo o qual só 13,5 pensam que tem espaço para um novo partido à esquerda. Dois terços dos portugueses garantem que não, mas uma larga maioria acha que Manuel Alegre deve continuar
vice-presidente da Assembleia da República, 62,7 por cento. Além disso, 67, 6 por cento não tem dúvidas de que Alegre deve manter-se deputado do Partido Socialista.