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terça-feira, março 21, 2006

Enfermeiros preocupados com encerramento

Comentário>>>Mas que leva de ministros, o 1º, interior, agricultura, educação e saúde, para já, bem podem começar a arrumar os gabinetes.JAMS

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Enfermeiros Foto©Diário de Notícias
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Enfermeiros preocupados com encerramento
A Ordem dos Enfermeiros defende que o Governo não pode encerrar qualquer maternidade enquanto não estiverem definidas as regras para o transporte das grávidas a encaminhar para os hospitais alternativos. Uma ideia igualmente partilhada pela Liga de Bombeiros.
( 23:08 / 20 de Março 06 )

A Ordem dos Enfermeiros considerou, esta segunda-feira, que o Governo não pode encerrar qualquer maternidade enquanto não estiverem definidas as regras para o transporte das grávidas a encaminhar para os hospitais alternativos.
No final da semana passada, o Executivo anunciou o encerramento de quatro maternidades (Barcelos, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso e Elvas), até ao final de Julho.
Ouvida pela TSF, a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta de Sousa, apelou ao ministro da Saúde para ter em atenção este problema.
«A medida de encerramento de maternidades só pode ser feita depois da clarificação das responsabilidades de cada um dos intervenientes nesta matéria e, nomeadamente, nos recursos que lhe são distribuídos para garantir que se passe para uma etapa mais segura no parto», defendeu.
Também a Liga dos Bombeiros Portugueses, pela voz de Duarte Caldeira, voltou hoje a pedir ao Ministério da Saúde esclarecimentos sobre o transporte das grávidas, mostrando preocupação em relação a este assunto.
«Suscita-nos desde já uma preocupação que é o facto de se apontar como necessário o acompanhamento de um enfermeiro nas ambulâncias que vierem a efectuar esse transporte, quando constatamos que nos corpos de bombeiros do país existe um número mínimo de enfermeiros integrados, sendo que também sabemos que não existe um conjunto de profissionais em número suficiente para essa garantia», disse.
A analisar o assunto está igualmente o INEM. No entanto, contactado pela TSF, o instituto sublinha que o dispositivo de emergência pré-hospitalar está apto a lidar com emergências obstétricas.