Estamos no mundo das mentiras

Comentário>>>Já comentei esta situação no dia 9. Cada vez estou a achar tudo isto mais vergonhoso. Quem está a mentir com todos os dentes que tem no boca. Então as fotografias não querem dizer arrastão? Só quando acontece no Brasil é que é arrastão? então o ataque aquela gente por 500,400, ou como a policia agora já diz que só eram 40. Quem mente? de 500 para 40 até dá vontade de rir, e os banhistas, se calhar apolicia até dirá agora, que nem sequer havia, por isso não houve roubos. Quer dizer que os que estão nas fotografias eram pessoas, se calhar garotos que estavam a brincar com a roupa e seus haveres, debaixo dos braços.Mas tantas mentiras que se dizem impunemente e descaradamente neste país.Abram os olhos e vejam apenas uma das fotografia. Então para que foi o aparato policial na praia, guardavam quem?Haja vergonha.

Relatório da PSP nega «arrastão» na praia de Carcavelos
Um relatório da direcção nacional da Polícia de Segurança Pública divulgado esta terça-feira na Assembleia da República nega que tenha existido qualquer «arrastão» na praia de Carcavelos, a 10 de Junho, como inicialmente foi avançado pelas forças policiais.
«Verifica-se que as primeiras informações fornecidas que davam conta de um enorme arrastão a ocorrer na praia de Carcavelos não se confirmaram», refere o relatório elaborado pela PSP para o Ministério da Administração Interna (MAI).
O relatório, enviado para o MAI a 12 de Julho, foi hoje desclassificado e apresentado na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias pelo secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, José Magalhães.
Inicialmente, o comando metropolitano da PSP de Lisboa caracterizou as ocorrências na praia de Carcavelos como «uma onda de criminalidade» levada a cabo por «cerca de 500 indivíduos negros», recorrendo ao método «conhecido como arrastão».
«Os elementos ora apurados, em conjugação com as imagens recolhidas, não configuram, contudo, qualquer situação de arrastão, caracterizado este como vulgarmente é conhecido no Brasil, em que um grupo de indivíduos assalta os banhistas, retirando-lhes pela força os bens que possuem«, prossegue o documento.
Diário Digital / Lusa
19-07-2005 19:59:00