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domingo, agosto 21, 2005

Sampaio apela à união



Comentário>>>A intenção não é ofender o senhor presidete, mas estamos em democracia e julgo-me no direito de dizer e perguntar:
Porquê só agora senhor presidente? os fogos iniciaram-se
há mais de um mês e nem o senhor, nem

o senhor Sócrates ainda tinham
dado noticias. Será que o senhor
presidente esteve à espera que sr.
Sócrates, acabasse as férias, e viesse
apenas agora informar-se, porque
o
sr. Costa, seu substituto, lhe disse
que não valia a pena interromper
"era coisa que se resolvia" viu-se;
e sendo assim o senhor presidente
não quiz melindrar o sr.Sócrates?,
vindo antes dele tomar posição?
teria sido senhor presidente?
O senhor embora não sendo
governante é a mais elevada
entidade no país; ou não é?????
Sampaio apela à união
PR diz que incêndios são um "terrível flagelo"
O presidente da República, Jorge Sampaio, apelou hoje às entidades patronais que dispensem os trabalhadores que são bombeiros para combater o "terrível flagelo" dos fogos florestais. "Apelo às entidades patronais que têm nos seu grupos de empregados muitos bombeiros, que ajudem a dispensá-los e que não lhes levantem problemas", afirmou Jorge Sampaio em conferência de imprensa no Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, onde assistiu ao "briefing" diário sobre a situação dos incêndios florestais.
Lusa
Jorge Sampaio frisou que, neste momento, o país necessita do maior número de bombeiros no combate aos fogos e para isso as empresas têm de colaborar. "Nós temos um vasto corpo de voluntários e precisamos que eles estejam no terreno, de os apoiar, mas não é possível que estejam todos disponíveis se as entidades patronais não colaborarem com o Estado e com as entidades que têm a responsabilidade em tudo isto", sustentou.
Durante o "briefing", o presidente da Alta Autoridade para os Incêndios, Ferreira do Amaral, adiantou que este ano já ocorreram 26.923 incêndios, mais 75 por cento do que nos últimos dois anos. "Julgo que não há razões meteorológicas que justifiquem este elevadíssimo número de incêndios", afirmou Ferreira do Amaral.
Jorge Sampaio considerou que a "situação é muito grave" e por essa razão decidiu interromper as férias no Algarve para verificar as medidas que estão a ser tomadas. "Hoje, entendi que era o momento, devido à gravidade da situação, de me inteirar pessoalmente do que se está a passar e das medidas que estão a ser tomadas pelas entidades responsáveis", sublinhou o chefe de Estado.
Adiantou ainda que quis "testemunhar que tudo está a ser feito com determinação e capacidade técnica para combater este terrível flagelo dos fogos florestais e agradecer a ajudas internacionais que começam a chegar".
O chefe de Estado referia-se aos dois aviões Canadair enviados pela França e três helicópteros enviados pela Alemanha que começam a operar segunda-feira em Portugal na sequência do pedido efectuado sábado à União Europeia através da activação do Mecanismo Comunitário de Protecção Civil, juntamente com duas aeronaves espanholas e uma italiana.
Jorge Sampaio apelou ainda aos portugueses para que estejam unidos neste flagelo. "O país é visto no estrangeiro como um país em labaredas e nós temos de ter uma forte unidade entre nós, uma forte solidariedade para respondermos a este momento tão exigente e tão difícil", sublinhou.
Para o Presidente da República, no final da época dos fogos, deverá haver oportunidade de discutir as causas dos fogos florestais e apontar soluções necessárias para afrontar o problema que tem a ver com o ordenamento, com a gestão da floresta, "que é um problema de décadas e que é preciso combater".