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terça-feira, julho 12, 2005

Dois Estados num país só





• BANCO DE PORTUGAL
Economia vai crescer menos que o previsto
O Banco de Portugal reviu em forte baixa a previsão de crescimento da economia portuguesa para 2005 e 2006. As estimativas agora apresentadas são mais pessimistas que as previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento apresentado por Portugal em Bruxelas.( 14:21 / 12 de Julho 05 )
O Banco de Portugal reviu para menos de metade as suas estimativas de crescimento para a economia portuguesa em 2005.
Para o corrente ano, a instituição estima que o Produto Interno Bruto (PIB) português cresça apenas 0,5 por cento contra a anterior estimativa de 1,6 por cento avançada em Dezembro.As previsões do Banco de Portugal, incluídas no Relatório da Primavera, apontam também para um crescimento económico menos acentuado em 2006.
No próximo ano, o PIB nacional deverá crescer 1,2 por cento, contra os 2,0 por cento projectados anteriormente. Estas previsões são mais pessimistas que as do Governo, incluídas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) apresentado a Bruxelas, e que apontam para um crescimento de 0,8 por cento da riqueza produzida em Portugal em 2005. Das várias componentes do PIB, o BP a maior revisão em baixa é a das exportações que baixam de um crescimento de 7,5 por cento para um incremento de apenas 2,7 por cento.As importações também foram revistas em baixa, de 5,2 por cento para 3,3 por cento, a reflectir a quebra estimada para a procura interna, de 1,2 para 0,9 por cento.O pessimismo do Banco de Portugal revela-se, também, as estimativas para o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) que deverá recuar 1,5 por cento em 2005, enquanto nas anteriores previsões o Banco de Portugal apontava para um crescimento de 1,7 por cento. A inflação deverá atingir os 2,5 por cento, em 2005, contra os 2,1 por cento estimados em Dezembro.
Já o consumo privado foi alvo de uma revisão mais optimista. Para o corrente ano, o BP estima um crescimento de 2 por cento contra os anteriores 1,5 por cento.
O crescimento do consumo público também foi revisto em alta, para 1,1 por cento, quando no Boletim de Dezembro a instituição liderada por Vítor Constâncio apontava uma estagnação.