Nunca mais morres assassino

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Blair: autores dos atentados foram extremistas islâmicos
O primeiro-ministro, Tony Blair, comprometeu-se esta segunda-feira a derrotar os terroristas por detrás dos atentados em Londres, que causaram pelo menos 52 mortes, considerando provável que sejam extremistas islâmicos.
O primeiro-ministro, que falava no Parlamento, disse ainda que o número de mortes aumentou para 52, estando ainda hospitalizados 56 feridos, alguns dos quais em estado grave. Adiantou que foram destacados agentes da polícia para contactar com 74 famílias, indicando que o número de mortos poderá aumentar.
«Manifestamos a nossa repulsa por este massacre assassino de inocentes», disse Blair, enviando «profundas condolências e preces» às vítimas e respectivas famílias.
«Estamos unidos na determinação de que o nosso país não será derrotado pelo terror, pelo contrário, irá vencê-lo e emergir deste horror com os nossos valores, estilo de vida, mantendo a nossa tolerância e respeito pelos outros», disse aos deputados.
«Não descansaremos até que não só os autores materiais, mas também os que planearam os atentados tenham sido identificados e, na medida do possível, levados perante a Justiça», insistiu o chefe do governo britânico.
Blair também anunciou que serão introduzidas novas leis contra o terrorismo no Reino Unido, ao mesmo tempo que indicou que se realizará nos próximos meses um funeral que contará com a presença da rainha Isabel II.
O governante admitiu que gostaria que «a identificação pudesse ser mais rápida», reconhecendo que a espera é «perturbadora» para os familiares, mas sublinhou que a tarefa de identificação é muito «complicada».
«Temos que ter cuidado. Noutros países foram cometidos erros neste processo que acabaram por ser muito perturbadores. Por isso temos que exagerar na precaução. A tarefa será muito dura», afirmou.
Blair elogiou também os serviços de emergência pela forma como lidaram com o ocorrido, classificando-a de «magnífica».
11-07-2005 16:37:10