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quarta-feira, julho 20, 2005

Mundo ignora crise de fome no Níger

Comentário>>>Para todo o mundo. Deviamos olhar, ou não deviamos, porque não devia haver desgraças como esta e outras identicas, por todo o mundo, incluindo nos países ricos. Em vez de se incentivarem as guerras, o dinheiro que nelas se gasta, chegava e sobrava para resolver estas desgraças que, infelizmente, se calhar, não vão chegar a adultos. Ponham por, pelo menos dó, os olhos nestas crianças, que não contribuem em nada para serem o que são. Por piedade, já que a obrigação, ninguém a assume, ajudem, tenham vergonha de esta situação existir.

Mundo ignora crise de fome no Níger
As Nações Unidas avisam que o Níger atravessa uma das mais graves crises de fome dos últimos anos. Os apelos para donativos, feitos em Maio do ano passado, não obtiveram retorno. Cento e cinquenta mil crianças enfrentam a morte.
( 13:38 / 20 de Julho 05 )
No Níger cerca de 150 mil crianças enfrentarão em breve a morte, das quais 2,5 mil morrerão por falta de alimento, afirma Jan Egeland director do Centro de coordenação humanitária das Nações Unidas (OCHA).
O OCHA tem permissão para aceder rapidamente a 50 mil dólares para ajuda, mas apenas a título de empréstimo, ou seja, dinheiro que tem de ser devolvido.
As Nações Unidas avisam que isso não é suficiente. É necessário criar um depósito de dinheiro a fundo perdido para situações de emergência como esta. «Precisamos de um fundo de emergência para enfrentar casos menos previsíveis», explica Jan Engeland.
«Estamos a atravessar uma profunda crise humanitária no Níger. Crianças estão a morrer enquanto falamos», salienta.
Neste país do norte de África, cerca de 3,6 milhões de pessoas estão com falta de alimento, entre elas 800 mil crianças subnutridas. Se a situação não for corrigida com urgência, cerca de 150 destas crianças vão perder a vida.
A crise de fome deve-se sobretudo as infestações de insectos que tem atingido o país e a seca recorrente. Dos países que fazem fronteira com o deserto do Saara, Níger tem sido o mais duramente atingido pela seca.
Em Maio deste ano, as Nações Unidas lançaram um apelo para enfrentar a crise, mas as contribuições foram quase nulas. «O mundo só reage se vir crianças a morrer na televisão», critica Engeland.
«Estamos a receber mais donativos nesta semana (em que os números da fome foram mais difundidos pelos 'media') do que recebemos aos longo dos últimos meses», sublinha o director do OCHA.