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quinta-feira, março 30, 2006

À volta de 90 mil



Comentátio>>>Estes empregos já devem fazer parte dos milhares que Sócrates disse que ia arranjar, quando das eleições; claro.JAMS
Reforma do Estado põe em causa postos de trabalho
À volta de 90 mil funcionários podem ir para bolsa de disponíveis

A extinção de organismos públicos implica a extinção de muitos postos de trabalho na função pública. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, recusa-se a adiantar números, mas de acordo com fontes contactadas pela SIC, os estudos já feitos indicam que 90 mil funcionários podem ser afectados. Sendo que uma parte vai ser recolocada noutros organismos do Estado.

SIC

A "revolução" que o Governo está a preparar no Estado poderá afectar os trabalhadores. A SIC sabe que o estudo entregue ao governo previa a extinção de 120 a 130 organismos públicos - e, não de 187 conforme anunciado, esta quinta-feira, pelo executivo.
Com base nos primeiros números iriam ficar sem trabalho à volta de 90 mil funcionários dos 600 mil que existem actualmente. De acordo com a proposta inicial, seriam também extintos cerca de três mil cargos de chefia.
Mas o Governo vai mais longe e aponta para a extinção de 187 organismos públicos, logo o número de funcionários que correm o risco de ficar sem trabalho pode ser ainda maior.Tudo isto numa altura em que falta realizar a segunda fase de avaliação de todos os serviços. Certo é que milhares de funcionários se sujeitam a ir parar à chamada bolsa de supranumerários.

Mobilidade

O que para muitos significa simplesmente mudar de local de trabalho, ou de funções. Outra parte vai para casa. Nesta hipótese os funcionários continuam a receber o salário todos os meses, mas perdem imediatamente o direito ao subsídio de alimentação. Se ao fim de 90 dias continuarem sem posto de trabalho o ordenado é reduzido em um sexto.Se os funcionários recusarem uma nova colocação dentro da área de residência podem ser alvo de um processo disciplinar que acaba em despedimento. Palavra que Teixeira dos Santos nem quer ouvir falar. A única garantia que o ministro deixa é a de que o objectivo desta reforma não é despedir funcionários públicos.