OBRIGADO PELA VISITA E VOLTEM SEMPRE portugal 2.BMP JAMS BLOG: Chega de deitar as culpas nos outros sr.Ministro

quarta-feira, abril 12, 2006

Chega de deitar as culpas nos outros sr.Ministro


Comentário>>>Porquê arranjar argumentos impróprios para tapar as verdades; Diga ao mundo porque foi nomeado o novo director da PJ. Sejam verdadeiros, já que são leais para os amigos.JAMS

Alberto Costa acusa Santos Cabral de falta de eficiência
Alberto Costa, ministro da Justiça, pressionado pelas críticas da oposição quanto ao processo de afastamento do ex-director da Polícia Judiciária, acabou por justificar a demissão com duras críticas à direcção de Santos Cabral. O ministro acusou Santos Cabral de falta de eficiência e má gestão.
( 17:37 / 12 de Abril 06 )
Durante o debate no parlamento, Alberto Costa nunca referiu directamente o nome de Santos Cabral mas deixou clara a incompatibilidade que surgiu entre o ex-director da PJ e o ministro da Justiça. Alberto Costa diz que não percebeu, por exemplo, as reticências de Santos Cabral quanto à transferência das tutelas da PJ relativamente à Europol e a Interpol, já que o ex-director estava a par das intenções do Governo. «O destino da tutela da PJ sobre estas matérias era completamente conhecido de todos os que trabalhavam na PJ», avisou o ministro, explicando que Santos Cabral conhecia todas as intenções do Governo.
Provocado pela oposição, Alberto Costa - que no início do debate tinha evitado críticas à anterior direcção da Polícia Judiciária -, acabou por ceder e acusá-la de falta de eficiência. «Não queremos ter uma pilha de processos dos quais um número enorme acaba arquivado, sem acusação e sem julgamento», criticou o ministro. Na mesma linha de criticas, o secretário de Estado Conde Rodrigues afirmou que a Polícia Judiciária não pode justificar estas faltas com a falta de meios. «Quando dizem (na PJ) que não havia dinheiro para pagar ajudas de custos, isso é culpa da própria Direcção Financeira da PJ que não fez uma boa gestão das verbas», critica Conde Rodrigues. «A PJ distribui as receitas do orçamento de estado em Lisboa e no Porto, pagando tudo o que era necessário até à actualidade, e não pensou nas delegações do resto do país», acusa o secretário de Estado.