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quinta-feira, abril 13, 2006

Declarações de Alberto Costa são muito sérias

Comentário>>>O texto diz tudo. Deviamos ter Ministros e Governos a sério.
Declarações de Alberto Costa são muito sérias
O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público e a ASFIC consideram muito sérias as declarações proferidas pelo ministro da Justiça sobre a falta de eficácia da PJ nas investigações. Enquanto os magistrados esperam que as declarações de Alberto Costa estejam documentas, a ASFIC defende que o ministro está mal informado.
( 22:53 / 12 de Abril 06 )
António Clunny, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, desafiou, esta quarta-feira, o ministro da Justiça a apresentar dados concretos que sustentem a acusação que fez sobre a falta de eficácia da Polícia Judiciária (PJ) na resolução de processos. As declarações de Alberto Costa foram feitas, recorde-se, perante a Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. O ministro acusou a antiga direcção da PJ de falta de eficácia nas investigações, dizendo que há um grande número de processos a serem arquivados sem chegarem à acusação e a julgamento. Ouvido pela TSF, Clunny classificou as declarações de Alberto Costa de «muito sérias» lembrando que o ministro deverá estar habilitado a documentá-la, «porque uma afirmação dessas tem de implicar um estudo aprofundado das acusações dadas dos últimos».Já a Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da Policia Judiciária considera que Alberto Costa está mal informado quando fala de falta de eficácia das investigações da PJ.
Ouvido pela TSF, Carlos Anjos, da ASFIC, explicou que, em 2005, a PJ teve «o seu melhor registo em termos de resultados». Carlos Anjos refere ainda dados de um estudo elaborado deputado socialista Ricardo Rodrigues que diz que, desde que entrou em vigor a LOIC (Lei de Organização e Investigação Criminal), «a qualidade do trabalho da PJ e as condenações que o Ministério Público conseguiu em tribunal aumentaram substancialmente». O sindicalista reconhece, no entanto, que há muitos processos em investigação mas lembra que tal acontece porque a criminalidade aumentou e o quadro de pessoal da Judiciária mantém-se reduzido.