Fogos florestais no Parlamento

Comentário>>>O Mundo está cansado de tanta falta de competencia do governo e do ministro responsável António Costa. E o primeiro ministro, calado que nem um mudo nada diz, primeiro estão as férias em Africa. Quase parece a anedota do inglez que tinha fogo na sua casa e que estava de férias em Portugal, quando um seu vizinho vindo também para Portugal lhe disse: Jonhe a tua casa estava a arder quando eu sai de Londres; resposta do conterraneo: quando acabar as férias logo verei os estragos.
Este país é uma anedota de governantes. Melhores que os ingleses.

Fogos florestais no Parlamento
Governo informa deputados sobre prevenção e combate na quinta-feira
O Governo vai quinta-feira informar o Parlamento sobre o que está a ser feito na prevenção e combate aos fogos florestais. Uma reunião que contará com a presença dos ministros da Administração Interna e da Agricultura.
De acordo com uma nota do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva solicitou hoje ao presidente da Assembleia da República a convocação para quinta-feira de uma reunião conjunta da comissão de Assuntos Constitucionais e da subcomissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. A reunião contará com a participação dos ministros da Administração Interna, António Costa, e da Agricultura, Jaime Silva.
"Esta reunião visa facultar aos deputados toda a informação disponível sobre a prevenção e o combate aos fogos florestais e incluirá, também, a audição de responsáveis dos serviços envolvidos naquelas acções", é referido na nota.
Pedidos da oposição
O CDS-PP tinha solicitado hoje, em carta enviada ao presidente da Assembleia da República, a convocação de uma reunião da Comissão Permanente do Parlamento, a realizar "tão breve quanto possível" e com a presença de membros do Governo para debater o problema dos incêndios.
Na sexta-feira, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, já tinha anunciado que a bancada comunista iria propor a realização de uma sessão especial da Comissão Permanente para debater ainda durante o Verão as respostas a dar ao problema, que classificou como um imperativo nacional.
Um dia depois, sábado, o presidente do PSD, Luís Marques Mendes, pediu ao Governo para reunir rapidamente o Conselho de Ministros e "decretar, nos locais onde se justifique, o estado de calamidade pública" e definir um conjunto de apoios de emergência para as populações desalojadas e deslocadas.
Quase 70 mil hectares ardidos
Mais de 52 mil hectares de floresta arderam em Portugal Continental em Julho, o pior mês desde o início do ano, elevando para 68.290 hectares a área destruída pelos incêndios nos primeiros sete meses deste ano, segundo o último relatório da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).
Até dia 31 de Julho o distrito mais afectado foi o da Guarda (9.713 hectares), seguido dos de Castelo Branco (9.617 hectares) e Porto (7.976 hectares).
Em 2004 a área total ardida atingiu cerca de 120 mil hectares e em 2003 o fogo queimou 425 mil hectares, a maior área total destruída pelos incêndios nos últimos 20 anos.
Com Lusa