OBRIGADO PELA VISITA E VOLTEM SEMPRE portugal 2.BMP JAMS BLOG: outubro 2005

domingo, outubro 30, 2005

"Não foi político profissional?"

Comentario>>> O melhor argumento dos politicos é dizerem
mal uns dos outros. Fora deste país também é assim? falem do
que vão fazer e chega. Não percam tempo com questões que não interessam ao povo. Já têm idade para ter juizo, ou então
já o perderam?






"Não foi político profissional?"
Mário Soares refuta palavras de Cavaco Silva e relembra passado
"Quando um candidato diz que não é político profissional, o que é que é isso?", questionou Mário Soares
Mário Soares refutou a afirmação de Cavaco Silva de que não é político profissional, lembrando que o seu adversário nas eleições presidenciais tem direito à reforma por ter sido primeiro-ministro.
"Quando um candidato diz que não é político profissional, o que é que é isso?", questionou Mário Soares no Porto, na apresentação dos 776 apoiantes que integram a Comissão de Honra da sua candidatura.
"Não foi político profissional nos 10 anos como primeiro- ministro? Então porque é que tem direito à reforma tendo sido primeiro- ministro? O que é que é isso?", acrescentou o candidato.
Para o ex-Presidente da República, "a política não é uma vergonha, é uma das actividades mais nobres que há no país".
"Vale a pena perceber bem onde está a diferença", salientou Mário Soares, apelando eleitores para que comparem bem os candidatos às "presidenciais" nestes "escassos três meses", que promete aproveitar para "dar uma volta a Portugal", numa "campanha afectiva", "diferente do que foi feito até hoje".
Prestes a completar 81 anos, Soares reconheceu que "a idade obviamente conta", mas sublinhou que, "quando as pessoas atingem certos pontos na escala social, têm às vezes a tentação de se transformarem em estátuas, sendo vivos".
"Acho que as estátuas são para os mortos. Os vivos não devem desistir dos combates que são a sua razão de vida", referiu.
O candidato afirmou não ter dúvidas de que a sua campanha "vai ser vitoriosa", mas reconheceu que será "uma batalha difícil e complexa", pelo que apelou a todos os apoiantes para que "utilizem a sua influência", tentando cativar votos entre os colegas de trabalho e todos os que lhes estão mais próximos.
"Penso que tenho condições únicas para evitar a grande conflitualidade social, que seria terrível para o desenvolvimento sustentável do país", afirmou Mário Soares, ressalvando que continua a considerar a conflitualidade "própria da democracia", mas teme que ela se possa "radicalizar".
"Não podemos deixar morrer a concertação social", frisou, lembrando que a legislação que a criou foi aprovada quando era primeiro-ministro.
Mário Soares pediu "total isenção à comunicação social", reafirmando que está disponível para participar em todos os debates para que venha a ser convidado, porque pretende estar "permanentemente em diálogo com os portugueses".
"Sei que a comunicação social - e não os jornalistas - hoje é difícil. E filtra muitas vezes as coisas", disse, realçando que teme que outros candidatos argumentem "razões técnicas para recusar debates".
A apresentação da Comissão de Honra de apoio a Mário Soares, que decorreu na Sala do Arquivo do edifício da Alfândega, incluiu a exibição de um pequeno filme sobre o passado do candidato, a actuação do pianista Mário Laginha e da cantora Maria João, e discursos dos mandatários nacional, Vasco Vieira de Almeida, e distrital, Sobrinho Simões.
O director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) escolheu as palavras "memória, exemplo e futuro" para descrever o candidato, elogiando Mário Soares por "valorizar o conhecimento" e querer aprender mais, num país em que dois terços das pessoas "não quer saber mais do que já sabe".
Sobrinho Simões referiu que os manifestos eleitorais de Mário Soares e Cavaco Silva "são muito parecidos", pelo que não vê outra forma de escolher que não seja pelo conhecimento que os eleitores têm dos dois candidatos e do que fizeram até agora.
Para Vasco Vieira de Almeida, "o país não precisa de tutelas técnicas", mas sim de "um presidente com visão", que ajude os portugueses a reconquistarem a sua autoconfiança e a ultrapassarem "uma das crises mais graves desde há 30 anos".
A Comissão de Honra da candidatura de Mário Soares integra pessoas de vários quadrantes políticos e das mais diversas actividades, entre as quais a social-democrata Manuela Aguiar e alguns habituais apoiantes do PCP, como José Saramago e Álvaro Siza Vieira.
António e Hanna Damásio, António Guterres, António Lobo Antunes, Artur Jorge, Augusto Cid, Frei Bento Domingues, Diana Andringa, Eduardo Lourenço, Eduardo Souto Moura, Emídio Rangel, Francis Obikwelu, Rosa Mota, Petit, Quim, Ilídio Pinho, José Mattoso, Júlio Isidro e Júlio Pomar são outros apoiantes de Soares.
A lista inclui ainda Lídia Jorge, Luís Represas, Fernanda Pires da Silva, António Vitorino d`Almeida, António Pedro Vasconcelos, Aurora Cunha, Manuela Machado, Alcino Soutinho, Maria de Jesus Serra Lopes, Mário Cesariny, Moniz Pereira, Paco Bandeira, Vitorino, Paula Rego, Rita Blanco, Tozé Brito, Teresa Lago e Pedro Burmester.

sábado, outubro 29, 2005

Sonhar é facil - Passar à segunda volta e vencer




Passar à segunda volta e vencer
Manuel Alegre define objectivos para as presidenciais
O candidato à Presidência da República Manuel Alegre afirmou hoje que o seu objectivo é primeiro passar à segunda volta das eleições e depois vencê-las, sublinhando que a sua candidatura não se apresenta contra ninguém.
"O objectivo da nossa candidatura é passar à segunda volta das eleições presidenciais e depois vencer essa segunda volta", sublinhou o vice-presidente da Assembleia da República. As declarações de Manuel Alegre foram proferidas no final da primeira reunião da sua Comissão Política, que demorou cerca de quatro horas.
Na sua declaração, o dirigente socialista defendeu que a Comissão Política da sua candidatura presidencial "não se apresenta contra ninguém" - uma alusão indirecta ao facto de o fundador do PS, Mário Soares, também se encontrar na corrida a Belém, tendo o apoio do partido.
Alegre disse estar disponível para travar debates com os restantes candidatos nas presidenciais, adiantando que não irá colocar condições em relação ao s moldes em que se travarão esses debates.
"A nossa candidatura cumpriu já de forma positiva o teste de cidadania. Assenta no voluntariado e não depende de quais aparelhos partidários ou grupos de interesses", sustentou, dizendo que na Comissão Política da sua candidatura "estão pessoas com percursos diferentes e provenientes de diferentes regiões".
"Esta candidatura fez já que muita gente voltasse a reencontrar o prazer da política. O nosso objectivo é servir Portugal e servir a Pátria - palavra que deve ser reaprendida a dizer com orgulho", afirmou.
Manuel Alegre adiantou que a escritora e jornalista Inês Pedrosa será a mandatária da sua candidatura por Lisboa, acumulando este cargo com as funções de porta-voz da candidatura.
O arquitecto Manuel Correia Fernandes será o mandatário da candidatura de Manuel Alegre pelo Porto e o professor universitário Abílio Hernandez será o mandatário no distrito de Coimbra.
Com Lusa

Comentário>>> SONHAR É FÁCIL E SABE BEM, MAL QUANDO SE ACORDA !!!!!

quinta-feira, outubro 06, 2005

Adiado pela 20ª vez - I N C R I V E L

Por ser tão bom é que ficou de mão no ar


Comentário>>>>Único comentário que este assunto merece, não pelo desgraçado que está preso, mas pelos que se dizem ter interessado pelo caso. Ou o nosso país não merece nada da Venezuela, ou a nossa política internacional, representada pelo ministro dos negócios estrangeiros menos valeu, assim como, a intervansão, se é que a houve, do nosso presidente
da republica. Muito mal vai a politica internacional, vai como o país !!!!


Adiado pela 20ª vez
Nova data do julgamento dos portugueses detidos na Venezuela conhecida na segunda-feira
O julgamento dos quatro portugueses detidos há quase um ano na Venezuela por suspeita de tráfico de droga foi esta quinta-feira novamente adiado, pela vigésima vez, disse fonte judicial. A nova data será anunciada na segunda-feira.
Na semana passada, a juíza responsável pelo processo, Maria Esther Roa, renunciou às suas funções por motivos familiares. Assim, a nova data do julgamento dos quatros portugueses detidos na Venezuela por suspeita de tráfico de droga vai ser anunciada na próxima segunda-feira, segundo fonte judicial.
O julgamento dos quatro portugueses, incluindo o co-piloto Luís Santos, foi esta quinta-feira adiado pela vigésima vez.
Entretanto, realizou-se um sorteio electrónico para designar o novo juiz e local das próximas audiências.
Segundo o sorteio electrónico, o novo juiz do processo é Ambriarix Polanto e o processo foi transferido da 3ª para a 1ª secção do Tribunal de Macuto, arredores de Caracas.
Segundo fonte judicial, a realização do sorteio electrónico implica uma nova apresentação das provas e da leitura da acusação.
O julgamento dos quatro portugueses, incluindo o co-piloto Luís Santos, e dos seis venezuelanos deveria ter começado a 9 de Dezembro passado, mas já foi adiado 20 vezes, não tendo sido possível ir além da leitura da acusação.
O caso remonta a finais de Outubro do ano passado, quando quatro portugueses - o co-piloto Luís Santos e as três passageiras de um avião a jacto particular -, e seis venezuelanos foram acusados pelo Ministério Público venezuelano de tráfico de estupefacientes.
Foi a própria tripulação do avião que encontrou no aparelho e denunciou às autoridades um carregamento de quase 400 quilos de cocaína que seriam enviados para Portugal.
O processo envolvia ainda o piloto e a hospedeira da aeronave, que foram libertados nos primeiros dias de Novembro, enquanto o co-piloto Luís Santos se encontra em prisão domiciliária desde Dezembro passado, depois de um período de dois meses numa cadeia local.
As três passageiras continuam presas numa cadeia venezuelana.