Sindicato da polícia coloca direcção nacional em tribunal

Comentário>>>Continua o quero, posso e mando. Voltamos de novo ao fascismo?JAMS

Sindicato da polícia coloca direcção nacional em tribunal
Agentes contra diploma que limita gozo de férias
O Sindicato Nacional da Policia vai apresentar queixa em tribunal contra a Direcção Nacional da PSP, invocando o incumprimento da lei sindical após emissão de um despacho sobre as férias dos agentes, disse hoje fonte sindical.
Lusa
O presidente do Sindicato Nacional da Polícia, Armando Ferreira, afirmou que a organização vai recorrer aos tribunais para "responsabilizar directamente os que tomaram a decisão" de alterar as férias dos agentes da PSP, sem auscultar as associações sindicais.
Em causa, segundo Armando Ferreira, está um despacho emitido esta semana pela Direcção Nacional da PSP que altera as condições de férias dos agentes, nomeadamente através da introdução de um limite no número de polícias que podem gozar férias no Verão (15 por cento).
Até agora, adiantou o dirigente sindical, os comandantes apreciavam as necessidades das respectivas unidades e organizavam com os agentes o período de férias, de 11 dias úteis nos meses de Verão (de Maio a Setembro).
"Vamos recorrer ao Tribunal Administrativo para pedir uma providência c autelar contra o despacho e apresentar uma queixa no Tribunal Constitucional por abuso de poder e incumprimento da lei sindical", sublinhou o presidente da estr utura sindical.
Armando Ferreira sustentou que o artigo 35 da lei sindical da PSP refer e que qualquer "fixação ou alteração nas licenças, faltas ou férias têm de ser n egociadas com os sindicatos".

Portugal precisa de um «grande abalo»

Comentário>>>Que nos diz disto senhor primeiro ministro? verdade ou o homem não percebe nem sabe o que diz?


Portugal é visto no estrangeiro como um país em contínua degradação e declínio no que respeita ao mais variados indicadores económicos, necessitando de um «grande abalo». O retrato negro é traçado pelo guru da gestão norte-americano, Jack Welch.
( 16:30 / 26 de Maio 06 )

O norte-americano Jack Welch, antigo presidente-executivo da General Electric e reconhecido como o melhor gestor do séc. XX, entende que é «humilhante» a forma como Portugal é visto no estrangeiro.
À margem do Fórum para a Competitividade, a decorrer em Lisboa, Mira Amaral, presidente do Fórum, serviu de porta-voz e ralatou o cenário negro traçado por Jack Welch.
«Ele (Jack Welch) diz que é humilhante para os portugueses a percepção que o exterior tem de Portugal, com uma contínua degradação e declínio ao longo dos últimos anos», disse Mira Amaral.
A educação, formação profissional, inovação, investigação, desenvolvimento tecnológico e níveis de exportação foram alguns dos exemplos apontados.
Jack Welch tornou a General Electric num dos maiores grupos económicos do mundo, sendo avaliada em 12 mil milhões de euros quando chegou à presidência do grupo.
Duas décadas depois da sua saída, a General Electric estava avaliada em 400 mil milhões de euros.
No relato de Mira Amaral, Jack Welch diz que Portugal precisa de um «grande abalo», alertando para a necessidade de «liderança no país e um choque muito forte, que permita criar um ambiente positivo, por forma a ser um verdadeiro motor de crescimento económico».
Já depois da conferência, a TSF entrevistou Jack Welch que, apesar de ser menos duro nas palavras, não deixou de questionar o desempenho da economia portuguesa.
«Se compararmos o crescimento com o dos países da Europa do Leste, com a Irlanda ou Espanha , eu ficaria embaraçado com o desempenho económico português», afirmou.

Agricultores vão invadir Lisboa

Comentário>>>Lisboa vai ficar muito bonita, já não chegam as vacas artisticas que por cá vão espalhando, agora vamos ter mesmo verdadeiras; vai ser lindo, pelo menos dá para que as crianças que nunca viram uma vaca a sério, passem a conhecer melhor esses animais. Ao menos o nosso ministro da Agricultura, se para mais não servir, pelo menos dá hipótese às criancinhas de aprenderem o que são animais do campo. Vivam os animais e os ministros da agricultura e, também os agricultores de coragem.JAMS

Publicação: 23-05-2006 20:49 | Última actualização: 23-05-2006 22:04
SIC
Jaime Gama recebeu petição com quase dez mil assinaturas
Agricultores vão invadir Lisboa
Confederação quer que deputados discutam o não pagamento de subsídios agro-ambientais
A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) vai invadir Lisboa no próximo mês com tractores e animais. A promessa é do presidente da CAP, João Machado, que, esta terça-feira, entregou uma petição com quase dez mil assinaturas ao presidente da Assembleia da República.
SIC
A CAP quer que os deputados discutam o não pagamento dos subsídios agro-ambientais decidido pelo ministro da Agricultura.
Há mais de dois meses que os agricultores portugueses travam um braço-de-ferro com o ministro da Agricultura. Depois do provedor da Justiça, do Presidente da República e da Comissão Europeia, a CAP bateu esta terça-feira à porta do presidente da Assembleia da República. Jaime Gama comprometeu-se a dar andamento ao processo.
Os agricultores já se manifestaram um pouco por todo o país. O próximo passo é recorrer aos tribunais. Só a CAP vai apresentar cerca de três mil queixas contra o Estado português. Para dia 3 de Junho está marcada uma manifestação em Lisboa.

"Envelope 9"

Comentário>>>Se não fosse esse o resultado do inquerito é que o zé povinho se admirava. É sempre assim.
"Envelope 9"
Inquérito iliba procuradores
O inquérito ao "caso do Envelope 9" iliba os procuradores referenciados pela notícia do jornal 24 Horas. O semanário "Expresso" cita o procurador-geral da República que considera que os magistrados não investigaram a facturação que não estava ligada ao processo Casa Pia.
SIC
A investigação encomendada por Souto Moura conclui que a responsabilidade foi da PT que não respeitou as obrigações legais ao fornecer a facturação de vários clientes do Estado. Isto apesar dos procuradores terem pedido apenas a facturação detalhada de Paulo Pedroso, à data arguido no processo Casa Pia.
O inquérito conclui que só os jornalistas do 24 Horas poderão ser responsabilizados, por acesso indevido a dados pessoais.
A polémica estalou com a publicação da notícia no jornal 24 Horas, a 13 de Janeiro.
Jorge Sampaio exigiu celeridade mas o inquérito não está ainda concluído. Souto Moura tem justificado o atraso com os recursos apresentados pelos jornalistas para que os computadores não fossem violados.

Ministro acusa oposição de «nacionalismo bacoco»

Comentário>>>Pergunto ao Sr.ministro o que significa "nacionalismo bacoco".Bacoco será quem o diz. Ignorante, ofensivo, sem dignidade de ser português será talvez o senhor; por isso nem devia ser governante do país que não respeita. É suja e porca a sua mentalidade. Você não merece ter identidade portuguêsa.JAMS

Ministro acusa oposição de «nacionalismo bacoco»
O ministro da Saúde acusou a oposição de «nacionalismo bacoco» por causa da polémica em torno do encerramento da maternidade de Elvas. Correia de Campos fez eco das palavras de Sócrates que considera a hipótese de dar à luz em Badajoz uma forma de igualar as mulheres pobres às ricas.
( 19:28 / 10 de Maio 06 )
O anunciado encerramento de vários blocos de partos no país foi o tema central da interpelação, esta quarta-feira, do PSD ao Governo, no Parlamento.
O primeiro-ministro José Sócrates, no final da abertura desta interpelação, acusou os sociais-democratas de fazerem um discurso demagógico a propósito do fecho das maternidades. O chefe de Governo pretende que seja assegurada uma assistência a todas as parturientes e não apenas às ricas, que já são assistidas em Badajoz.
«O Sistema Nacional de Saúde assegura a todas as mães portuguesas condições de segurança para terem os seus filhos no país. A alternativa a Elvas é Portalegre e Évora, queremos que elas vão a estes locais, mas não obrigamos», disse.
«Já hoje muitas mães de Elvas vão a Badajoz ter os seus filhos, mas só as ricas», acrescentou.Na mesma linha e utilizando o mesmo argumento, o ministro da Saúde, Correia de Campos, disse no debate no Parlamento que actualmente «já há 80 mulheres por ano que vão a Badajoz ter os seus filhos, as que têm uma condição sócio-económica elevada».O responsável pela pasta da Saúde garantiu que o Executivo só quer aplicar «o princípio da equidade».
Oposição critica em bloco
Marques Guedes, líder parlamentar do PSD, criticou as contradições do Governo nas respostas dadas no hemiciclo por José Sócrates quando questionado por Marques Mendes sobre esta matéria.«Nesta Assembleia a uma pergunta directa do líder do PSD, o primeiro-ministro respondeu ser falso que o encerramento da maternidade de Elvas levasse as mães portuguesas a terem os filhos em Espanha e acusou mesmo o dr. Marques Mendes de demagogia, populismo primário e outros mimos», afirmou
«O Governo acaba de assinar um protocolo com a maternidade de Badajoz, a isto chama-se desonestidade», acusou Marques Guedes.
Por sua vez, o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, lançou uma provocação ao Governo sobre o mesmo tema: «Quer este Governo ficar conhecido como o exterminador implacável das maternidades?».
«Criaram condições para que houvesse falta de pessoal nos hospitais e agora invocam essa falta de pessoal para encerrar maternidades», criticou.
Bernardino Soares acusou igualmente o executivo de querer «diminuir os serviços públicos e afastá-los das populações».
O deputado comunista João Semedo voltou à carga com a questão das maternidades privadas e questionou o Governo se não tenciona encerrar aquelas onde não existam condições para a realização de partos.
«Estamos disponíveis para intervir nas maternidades privadas sem condições», assegurou Correia de Campos, assegurando que a intenção do Governo não é privatizar as maternidades.

Fernando Ruas contra encerramento de «forma cega»

Comentario>>>Já o escrevi, escrevi e repito aqui: A ditadura já está implantada no país. Já receio ter este blogs, não vá ainda parar a Caxias. Estes senhores do governo são do tipo: QUERO, POSSO E MANDO. Afinal como no outro tempo. E os outros é que eram os ditadores!!!!!JAMS
Fernando Ruas Foto©Direitos Reservados
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Fernando Ruas contra encerramento de «forma cega»
O presidente da Associação Nacional de Municípios, Fernando Ruas, desconfia dos critérios citados pelo Ministério da Saúde, para fechar alguns blocos de partos em certos hospitais e mostra-se contra o encerramento de maternidades de «forma cega».
( 18:03 / 09 de Maio 06 )
O ministro da Saúde fez esta terça-feira saber que os encerramentos de maternidades anunciados são irreversíveis e que foram decididos com base em critérios de saúde pública. Fernando Ruas acusa Correia de Campos de só recorrer a critérios económicos e equaciona possíveis discriminações em certas províncias, se o Governo não cumprir certas responsabilidades. «O Governo tem certas responsabilidades na manutenção dos serviços públicos, nomeadamente os serviços de saúde, uma área muito sensível que pode levar a uma discriminação negativa de algumas zonas de interior», afirmou.
«Nem tudo pode ser pautado pelo binómio custo-benefício, há coisas que não podem nem devem ser avaliadas dessa forma», acrescentou. Fernando Ruas manifestou-se contra a decisão de fechar as maternidades, porque sustentou não existem «estudos perfeitamente fundamentados» sobre esta matéria. Estas decisões não podem ser tomadas «à revelia das populações e dos seus representantes, que são os eleitos», defendeu ainda o presidente da Associação de Munícipios. O Governo determinou o encerramento dos blocos de parto de Barcelos, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis e Elvas até 30 de Junho e os de Figueira da Foz e Amarante até 31 de Dezembro.

Governo quer penalizar casais sem filhos

Comentario>>>A ditadura está mais perto do que os portugueses pensam. Ela não vem aí, já cá está. Nem Salazar tomou açções destas. Se alguém não fôr fértil terá que dar a conhecer a sua vida privada para não ser pelalizado. Onde já se viu???? Então nem os médicos podem, por ética profissional, dizer quando o sabem, senão aos próprios, então e o Estado português ditador quer obrigar e roubar a liberdade individual de cada um?? Mas onde é que nós estamos?.O Governo devia era preocupar-se com os que todos os dias ficam sem emprego e que por isso não há contribuições para a segurança social, mas é agora; daqui por vinte anos se houver empregos, esses, mesmo que o nivel de vida seja melhor, coitados, não podem ter filhos também porque têm que sustentar os pais que estão ficando velhos,sem reforma porque agora estão sem emprego. Mais a mais com as novas reformas que o governo está a qurer fazer, nem para o pão dará a reforma dos futuros reformados que os filhos terão que sustentar.Estamos mesmo num país de lunáticos. Estas decisões são pior que no tempo do fascismo. Deus nos valha, porque com estes governantes não vamos a lado nenhum. Então Salazar é que não dava as liberdades fundamentais; e vocês????JAMS
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Governo quer penalizar casais sem filhos
Casais inférteis devem ficar fora do plano
O Governo continua sem revelar o valor dos agravamentos ou bonificações nos descontos dos trabalhadores para a Segurança Social, a aplicar consoante o número de filhos. No final da última reunião da concertação social, José Sócrates anunciou a intenção de aumentar as contribuições dos casais sem filhos e baixar os descontos para as famílias numerosas.
O objectivo é incentivar os portugueses a terem mais filhos, para que, no futuro, haja mais portugueses em idade activa e, assim, mais contribuintes para a Segurança Social.
O Governo ainda não apresentou os valores mas há, no entanto, algumas ideias chave:
* A mexida nas taxas será meramente simbólica e sem impacto no Orçamento da Segurança Social;
* O incentivo será dirigido sobretudo aos casais com mais de 3 filhos;
* Os jovens casais sem filhos devem ser penalizados;
* Os casais com problemas de fertilidade ou em idade infértil e os trabalhadores viúvos ou solteiros devem ficar de fora deste plano.
Paralelamente, para criar incentivos ao aumento da natalidade, o Governo deverá também aumentar o abono de família para quem tenha três ou mais filhos.
Fonte do Governo afirmou à SIC que os casais com problemas de infertilidade não serão afectados pelo eventual agravamento dos descontos para a Segurança Social. No entanto, ainda não se sabe como poderão esses casais fazer prova dessa infertilidade.

Há uns 30 anos + - alguém disse que as armas estavam em boas mãos !!!!!

Comentário>>>Hoje e já de outras vezes anteriores, se começou a ver que as armas ainda tem estado em boas mãos. Mas ainda haverá mais armas de guerra BEM ESCONDIDAS, daquelas que foram distribuidas durante o "PREC". POR ONDE ANDARÃO ESSAS ?????(Para quem não se lembra o que queria dizer "PREC" foi o Processo Revolucionário Em Curso, no tempos em que quem mandava no país era a esquerda e extrema esquerda, PC & Cª.era nesse tempo primeiro ministro o já falecido Gen.Vasco Gonçalves. "que saudades"!!! JAMS

Publicação: 03-05-2006 10:09 | Última actualização: 03-05-2006 10:14
JOAO RELVAS / LUSA
A acção policial durou cerca de sete horas e meia
Operação "Torre de Controlo" apreende 19 armas
Dez pessoas foram detidas
A maior operação policial de sempre terminou com dez detidos e 19 armas apreendidas. Mais de 600 polícias passaram dezenas de habitações do bairro da torre em camarate a pente fino. Os habitantes não gostaram da acção policial, houve muitos protestos, principalmente pelo facto da rusga ter deixado portas fora do lugar e muitas barracas viradas do avesso.
Dez pessoas detidas, 19 armas de fogo apreendidas, 500 munições, 22 carregadores e dois silenciadores. Este é o balanço daquela que foi considerada uma das maiores operações no combate ao tráfico de armas em Portugal.
A operação "Torre de Controlo" começou ontem às 05h00, no Bairro da Torre, em Camarate, referenciado como um local de tráfico de droga, onde as cerca de duzentas casas foram alvo de buscas.
A operação deixou muita gente surpreendida. Quem saiu do bairro não teve ordem para voltar a entrar. Quem estava de fora, não foi autorizado a aproximar-se.
Só por volta das 12h30 foi reposta a normalidade. Os moradores puderam finalmente regressar a casa. A actuação da polícia foi, no entanto, muito criticada.
Para o subintendente Neto Gouveia, que coordenou a operação, o balanço alcançado é positivo e serviu para mostrar que a polícia está lá para garantir a segurança de todos. A operação "Torre de Controlo" envolveu 600 elementos da PSP e Polícia Judiciária apoiados por 150 viaturas, e durou aproximadamente sete horas e meia.

O estado "dramático" do ensino secundário

O estado "dramático" do ensino secundário
Abandono e insucesso na causa do problema, diz ministra
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, considerou esta terça-feira "dramático" o estado em que se encontra o ensino secundário, salientando que as taxas de reprovação e abandono no 12º ano atingem metade dos alunos.

Comentário>>>Nem vale a pena transcrever o resto das declarações da senhora ministra; não haverá quem não as conheça; embora ditas por outros. Só é pena que não se pense, ou pense mas não se digam, as razões que levam os jovens ao pouco aproveitamento que têm. Os professores, salvo algumas excepções, não prestam; os alunos que já não são criancinhas, sabem que não tem empregos, as familias, grande parte delas tem um orçamento familiar muitissimo baixo, que fazer então? juntar, erradamente, mas necessáriamente, o útil ao necessário; aumentar logo que seja oportuno o seu orçamento pondo os filhos em qualquer emprego que apareça, mesmo não sendo aquele que agrade ao jovem. Por isso nunca haverá quadros nas empresas que as possam fazer progredir tecnològicamente.É o país que temos desde que, por causa da politica esquerdóide, acabaram com os cursos Comercial e Indústrial. Todos tinham que ser doutores e ficamos com um país de "burros", salvo sejam.JAMS

CGTP critica Governo

Comentario>>>O povo aguarda, pelos vistos sereno, até ver quando é que sai coisa com pés e cabeça do nosso 1º, não sargento mas ministro.JAMS


CGTP critica Governo
Carvalho da Silva diz que o Executivo de Sócrates tem sido "um desastre"
O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, considerou hoje que o Governo socialista "tem sido um desastre", acusando-o de criar falsas expectativas aos portugueses e de políticas sociais e laborais "injustas e contraditórias".
Carvalho da Silva, que falava perante dezenas de milhares de pessoas que participaram na manifestação do 1 de Maio, fez duras críticas ao Governo de José Sócrates e acusou-o de ter feito promessas que não cumpre e de fazer de conta que "as mudanças estruturais e as grandes reformas se resolvem por mero exercício de propaganda ou simples anúncios".
O sindicalista falou, concretamente, das propostas do Governo para a Ad ministração Pública e considerou que elas não tem como objectivo servir melhor as pessoas, as empresas e organizações e garantir uma melhoria da prestação dos direitos sociais.
Segundo o líder da Intersindical, as propostas governamentais para a reforma da Administração Pública baseiam-se em objectivos economicistas, favorecem a entrada do sector privado na estrutura e funções da função pública, enfraquecem o Estado Social, diminuem a função fiscalizadora do Estado e humilham os trabalhadores.
As medidas anunciadas quinta-feira pelo primeiro-ministro como forma de assegurar a sustentabilidade do sistema público de segurança social foi também objecto de critica de Carvalho da Silva.
No final, Carvalho da Silva assumiu o compromisso em nome da CGTP de reforçar o esclarecimento e a mobilização dos trabalhadores e tentar fazer convergir a luta de todos os trabalhadores portugueses.
Os participantes na manifestação da CGTP aprovaram uma resolução em que reafirmaram que vão continuar a lutar pelas suas reivindicações, nomeadamente contra os encerramentos das empresas e os despedimentos e pela revogação das "normas gravosas do Código do Trabalho".
A CGTP comemorou o Dia do Trabalhador com a tradicional manifestação em Lisboa - entre o Estádio 1de Maio e a Cidade Universitária - que juntou dezenas de milhares de trabalhadores.
Com Lusa